domingo, 30 de novembro de 2008

Cai neve... um apontamento ilustrado

No Blog Ilustração Portuguesa encontrei este post:

Ilustração Portugueza, No. 465, January 18 1915 - 8, originally uploaded by Gatochy.




O jornalista José Simões Coelho volta duma viagem ao Brasil, em que divulgou a revista Ilustração Portugueza.

E em baixo o carro do vereador municipal António Paulo de Campos Junior ficou atascado, de tanto que nevou em Mangualde (imagens dos fotógrafos Correia e Moreira.)

Carregar na imagem para ver em tamanho 881 x 1334.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O mito de Ourique e a utopia do Quinto Império


Conferência

O mito de Ourique e a utopia do Quinto Império
pelo Prof. Dr. José Manuel Azevedo e Silva

27 de Nov. - 10h30m - Auditório da Biblioteca Municipal

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde IV




Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde
IV – Escavações em 1892

Durante a sua estadia em Mangualde nos inícios de Setembro de 1892, Leite de Vasconcellos escavou, a expensas suas, a Casa da Orca da Cunha Baixa e a Orca dos Padrões.
A escavação encetada na Casa da Orca da Cunha Baixa constituiu a primeira escavação de José Leite de Vasconcellos num monumento megalítico. Aqui, escavou a câmara e o corredor de onde exumou algum espólio, que foi depositado mais tarde no Museu de Belém, e levantou uma planta do monumento. O espólio era constituído por machados de pedra polida, geométricos e uma curiosa pedra com doze sulcos.



Planta do Dolmém da Cunha Baixa e pedra com 12 sulcos.


Durante esta escavação conheceu o Morgado de Outeiro de Espinho, Bernardo Rodrigues do Amaral que lhe indicou a Orca dos Padrões, que também escavou. A esta escavação, para além de Alberto Osório de Castro e do Morgado de Outeiro, também assistiram José Cabral, Emílio Coelho, Lino Ferreira e Armando Sacadura, da sociedade mangualdense. Aqui foram exumados alguns fragmentos cerâmicos decorados, e materiais em sílex e pedra polida.

Planta da Orca do Padrões e fragmento cerâmico decorado.


Outro sítio que Leite de Vasconcellos escavou foi atrás da Ermida de N.ª Sr.ª do Castelo. Desta vez não a expensas suas, mas com o resto do dinheiro que Francisco Martins Sarmento enviou para Alberto Osório de Castro escavar a Raposeira. Por este motivo, os materiais foram enviados para Guimarães onde se encontram no Museu da Sociedade Martins Sarmento. São eles um raspador, um punção, um pendente e um pedaço de escória. Além destes materiais foram encontrados fragmentos cerâmicos e moedas romanas imperiais, cujo paradeiro se desconhece. Nesta data Leite de Vasconcellos visitou o Palácio Anadia onde viu moedas romanas encontras neste local, talvez durante as obras de edificação da ermida e/ou escadaria.

Pedro Pina Nóbrega
Publicado no Noticias da Beira de 20 de Novembro de 2008.
As imagens foram publicadas por Leite de Vaaconcelos n'O Archeologo Portugues

domingo, 16 de novembro de 2008

Nada melhor para terminar uma semana intensa ...



... que o Concerto dos Buraka Som Sistema na mítica Voz do Operário.

Ouvir buraka aqui.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Já está...


... terminado mais um ciclo académico da minha vida.



Bem Haja a todos que contribuiram para o sucesso deste ciclo.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Pesquisas solidárias


O projecto Gsolidário foi criado para ajudar instituições de solidariedade social.

O Gsolidário é um site de pesquisa que utiliza o motor de busca do Google. Os resultados apresentados no Gsolidário são os mesmos resultados obtidos quando a pesquisa é feita no Google. A diferença é que ao pesquisar no Gsolidário está a ajudar a angariar dinheiro para instituições de solidariedade social.

Para mais informações consulte www.gsolidario.org


sábado, 1 de novembro de 2008

Feira dos Santos: Febras vs Marrã




Ocorre este fim de semana na cidade de Mangualde mais uma edição da Feira de Santos. Quem se deslocar pela cidade encontrará umas maravilhosas placas amarelas a dizer "Febras", pois o que interessa são as febras e não a tradicional feira, onde não se comia apenas a marrã.

Então mas come-se febras ou marrã?

Como diz o ditado, a tradição já não é o que era, e como tal a designação "marrã" caiu em desuso na década de 70 do século passado e passou a usar-se o termo febras.

Mas outrora esta feira foi conhecida, não pela feira das febras mas sim pela marrã.

No Notícias da Beira encontramos várias referências à marrã nas notícias referentes à Feira de Santos:

  • Em todo o caso fizeram-se muitas e variadas transacções, especialmente da tradicional "marrã", pois foram abatidas algumas centenas de cevados. (NB, 441, 10-11-1947).
  • O facto imprimiu ao ambiente um ar de grande entusiasmo e movimento em todos os sectores do mercado, tendo-se realizado importantes transacções, principalmente de marrã, sendo abatidos mais de 500 suínos! (NB, 801, 10-11-1962).
  • Destaca-se ainda a venda de carne de suíno (marrã) pois além do consumo que nesse dia se repista nos restaurantes e nas pitoresas bancas... (NB, 824, 1963).


Para quem não saiba o termo marrã designa a bácora que já deixou de mamar ou simplesmente a sua carne. O termo é bastante antigo e aparece no Foral manuelino de Tavares (10-02-1514). O bácoro ou a sua carne era chamado de gorazil (termo que também surge no Fora de Tavares). Com o tempo o termo gorazil caiu em desuso e o termo marrã passou a designar genericamente a carne fresca de porco ou porca.

Em Mogadouro, por exemplo, a Feira anual chama-se Feira dos Gorazes, mas as pessoas dizem que comem a marrã!


A par da Feira dos Santos a Câmara Municipal de Mangualde organizou algumas actividades paralelas, como uma Feira de Artesanato. Mas não consegui encontrar nenhuma informação no site da autarquia mangualdense.