terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Que estranho...
Apesar da Câmara Municipal de Mangualde lhe ter atribuido a medalha de ouro e a Biblioteca Municipal o ter como patrono!!!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Alexandre Alves: 1921-2008
Aqui poderá consultar a bibliografia do Dr. Alexandre Alves sobre o concelho de Mangualde.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Tolerância ou Amor: Ele dá-nos a resposta!
DAR TUDO é dar a minha própria vida!
As minhas forças...
A minha imaginação...
A minha HOSPITALIDADE...
Toda a minha capacidade de descobrir caminhos para a vida!
Que sou eu mais que pó da terra?
Descobri-me como criatura...
... parte da enorme maravilha da Criação, POEMA DE AMOR que Deus escreveu!
O EU e o TU!
Caridade não foi dar o supérfulo nem lutar por grandes casas ou instalações...
... nem sequer um discurso, uma teoria ou uma filosofia...
Caridade foi viver lado a lado, COMUNGAR a existência...
Dar testemunho do que transformou a minha vida!...
TU estavas mesmo ao meu lado...
Bastou dizer SIM...
Encontrei o TESOURO que estava escondido!
Tolerância? Talvez. Mas preferimos chamar-lhe...
AMOR!
domingo, 14 de dezembro de 2008
Onde o velho não devia conviver com o novo...
sábado, 13 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde
V - Escavações no Castro do Bom Sucesso
Alberto Osório de Castro soube da existência de estruturas muralhadas no Monte do Bom Sucesso, em Chãs de Tavares, pelo seu tio Jerónimo Osório, de Algodres. Quando Leite de Vasconcellos visitou o Mangualde a seu convite em 1892, deslocou-se lá e fez escavações no local, a 9 e 10 de Setembro deste ano. No arquivo do Museu Nacional de Arqueologia encontram-se as folhas de um pequeno caderno com anotações sobre esta intervenção.
Leite de Vasconcellos na altura recolheu diversos fragmentos cerâmicos, alguns do Bronze Final, e observou cerca de uma centena de casas dispostas em arruamentos e entalhadas nas rochas. Algumas das pedras referidas por Leite de Vasconcellos nestes apontamentos ainda hoje são visíveis no local. Na altura o ilustre arqueólogo identificou dois panos de muralha, dos quais ainda restas pequenos troços.
Por aquilo que Leite de Vasconcellos apontou no seu caderninho podemos elaborar o seguinte esboço:
Pedro Pina Nóbrega
Publicado no jornal "Noticias da Beira" de 5 de Dezembro de 2008.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
algumas câmaras deviam ler isto...

... e porque não ter em conta para os orçamentos de 2009!
O texto é da autoria de Luís Campos e Cunha e foi publicado na edição de 28 de Novembro de 2008 do jornal Público.
Pode lê-lo na integra aqui.
domingo, 30 de novembro de 2008
Cai neve... um apontamento ilustrado
E em baixo o carro do vereador municipal António Paulo de Campos Junior ficou atascado, de tanto que nevou em Mangualde (imagens dos fotógrafos Correia e Moreira.)
Carregar na imagem para ver em tamanho 881 x 1334.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O mito de Ourique e a utopia do Quinto Império
27 de Nov. - 10h30m - Auditório da Biblioteca Municipal
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde IV
IV – Escavações em 1892
Durante a sua estadia em Mangualde nos inícios de Setembro de 1892, Leite de Vasconcellos escavou, a expensas suas, a Casa da Orca da Cunha Baixa e a Orca dos Padrões.
A escavação encetada na Casa da Orca da Cunha Baixa constituiu a primeira escavação de José Leite de Vasconcellos num monumento megalítico. Aqui, escavou a câmara e o corredor de onde exumou algum espólio, que foi depositado mais tarde no Museu de Belém, e levantou uma planta do monumento. O espólio era constituído por machados de pedra polida, geométricos e uma curiosa pedra com doze sulcos.
Durante esta escavação conheceu o Morgado de Outeiro de Espinho, Bernardo Rodrigues do Amaral que lhe indicou a Orca dos Padrões, que também escavou. A esta escavação, para além de Alberto Osório de Castro e do Morgado de Outeiro, também assistiram José Cabral, Emílio Coelho, Lino Ferreira e Armando Sacadura, da sociedade mangualdense. Aqui foram exumados alguns fragmentos cerâmicos decorados, e materiais em sílex e pedra polida.
Planta da Orca do Padrões e fragmento cerâmico decorado.
Outro sítio que Leite de Vasconcellos escavou foi atrás da Ermida de N.ª Sr.ª do Castelo. Desta vez não a expensas suas, mas com o resto do dinheiro que Francisco Martins Sarmento enviou para Alberto Osório de Castro escavar a Raposeira. Por este motivo, os materiais foram enviados para Guimarães onde se encontram no Museu da Sociedade Martins Sarmento. São eles um raspador, um punção, um pendente e um pedaço de escória. Além destes materiais foram encontrados fragmentos cerâmicos e moedas romanas imperiais, cujo paradeiro se desconhece. Nesta data Leite de Vasconcellos visitou o Palácio Anadia onde viu moedas romanas encontras neste local, talvez durante as obras de edificação da ermida e/ou escadaria.
Pedro Pina Nóbrega
domingo, 16 de novembro de 2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Já está...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
Pesquisas solidárias
O Gsolidário é um site de pesquisa que utiliza o motor de busca do Google. Os resultados apresentados no Gsolidário são os mesmos resultados obtidos quando a pesquisa é feita no Google. A diferença é que ao pesquisar no Gsolidário está a ajudar a angariar dinheiro para instituições de solidariedade social.
Para mais informações consulte www.gsolidario.org
sábado, 1 de novembro de 2008
Feira dos Santos: Febras vs Marrã
Ocorre este fim de semana na cidade de Mangualde mais uma edição da Feira de Santos. Quem se deslocar pela cidade encontrará umas maravilhosas placas amarelas a dizer "Febras", pois o que interessa são as febras e não a tradicional feira, onde não se comia apenas a marrã.
Então mas come-se febras ou marrã?
Como diz o ditado, a tradição já não é o que era, e como tal a designação "marrã" caiu em desuso na década de 70 do século passado e passou a usar-se o termo febras.
Mas outrora esta feira foi conhecida, não pela feira das febras mas sim pela marrã.
No Notícias da Beira encontramos várias referências à marrã nas notícias referentes à Feira de Santos:
- Em todo o caso fizeram-se muitas e variadas transacções, especialmente da tradicional "marrã", pois foram abatidas algumas centenas de cevados. (NB, 441, 10-11-1947).
- O facto imprimiu ao ambiente um ar de grande entusiasmo e movimento em todos os sectores do mercado, tendo-se realizado importantes transacções, principalmente de marrã, sendo abatidos mais de 500 suínos! (NB, 801, 10-11-1962).
- Destaca-se ainda a venda de carne de suíno (marrã) pois além do consumo que nesse dia se repista nos restaurantes e nas pitoresas bancas... (NB, 824, 1963).
Para quem não saiba o termo marrã designa a bácora que já deixou de mamar ou simplesmente a sua carne. O termo é bastante antigo e aparece no Foral manuelino de Tavares (10-02-1514). O bácoro ou a sua carne era chamado de gorazil (termo que também surge no Fora de Tavares). Com o tempo o termo gorazil caiu em desuso e o termo marrã passou a designar genericamente a carne fresca de porco ou porca.
Em Mogadouro, por exemplo, a Feira anual chama-se Feira dos Gorazes, mas as pessoas dizem que comem a marrã!
A par da Feira dos Santos a Câmara Municipal de Mangualde organizou algumas actividades paralelas, como uma Feira de Artesanato. Mas não consegui encontrar nenhuma informação no site da autarquia mangualdense.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Onde nasceu Gil Vicente?
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
LEVANTA-TE E ACTUA!
Dia 17 de Outubro é o Dia Mundial para a erradicação da pobreza e, à semelhança do ano passado, espera-se que volte a ser um grande momento de mobilização a nível nacional e internacional.
Em 2007, mais de 43 milhões de pessoas levantaram-se para exigir aos líderes mundiais que cumpram as suas promessas para acabar com a pobreza e desigualdade. Portugal contribuiu com mais de 65 mil vozes nesta iniciativa. Este ano precisamos da tua ajuda para bater um novo recorde e a enviar uma mensagem ainda mais forte para os nossos governantes.
Estamos a meio caminho de 2015, ano que marcará o final do período para alcançar os Objectivos do Milénio. É urgente “Levantarmo-nos e Actuarmos”, para que os governos honrem os seus compromissos. Tal só acontecerá se tomarmos uma posição clara.
Esta data representa uma excelente oportunidade para mobilizar a sociedade civil a actuar contra a dura realidade da pobreza extrema. A cada dia que passa, 50 mil pessoas morrem de pobreza extrema e a desigualdade entre os ricos e pobres não pára de aumentar. Aproximadamente metade da população mundial vive em situação de pobreza!
Lançamos o convite para que em Portugal todos e todas, individualmente ou em grupo, se levantem, literal e simbolicamente, entre os dias 17, 18 e 19 de Outubro, como forma de protesto.
Divulga esta acção pelo teu grupo de amigos, família, escola, empresa, local de culto, grupo cultural ou desportivo... Não fiques sentad@... ACTUA!
domingo, 5 de outubro de 2008
Maçã Bravo de Esmolfe... alguns comentários
sábado, 4 de outubro de 2008
Património acontece... na Internet
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
I Semana do Património da Diocese de Viseu
- 21h: Igreja da Misericórdia de Penalva do Castelo. Concerto de órgão de tubos e de dois Corais
24 Set, 4ª feira
- Todo o dia > Seminário Maior de Viseu > Ateliês lúdico-pedagógicos. Para grupos escolares (3-11 anos) com marcação.
25 Set, 5ª feira
- 9h às 18h> Partida de Viseu > Rota do Património Religioso (S. Macário > Carvalhais > Vouzela > Viseu). 15€ (inclui almoço e lanche). Sujeita a inscrição prévia.
26 Set, 6ª feira
- 14h30m > Cidade de Viseu (Concentração no largo da Sé) > Peddy-Paper para jovens (11-18 anos)
27 Set, Sábado
- 9h30m > Seminário Maior de Viseu > Apresentação do Regulamento para a Protecção dos Bens Culturais da Diocese de Viseu
- 9h30m às 18h > Seminário Maior de Viseu > Acção de Formação sobre Prevenção Criminal e Riscos e Vigilância das Igrejas
- 21h30m > Sé Catedral > Concerto coral e instrumental pelo Coro da Sé do Porto
28 Set, Domingo
- 17h > Seminário Maior de Viseu > Concerto de órgão de tubos e coral por Capella Douro
Até dia 30 de Setembro continua patente no Seminário Maior de Viseu a exposição "Da Palavra à Imagem"
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Sessão de Setembro da Assembleia Municipal
Quem quiser intervir tem que se increver até dia 23.
Nota: Como poderão verificar o dia e a hora são os mais oportunos para que os municipes que trabalham possam participar nas sessões deste órgão autárquico.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Pitopeca em África – História de uma Missão em Maputo
Neste livro, Inês leitão, uma jovem autora promissora, lembra-nos que a «urgência da missão reside em qualquer parte: nos subúrbios de Maputo, no Brasil, na Índia, mas sobretudo na nossa cidade, nas estações de metro, no nosso caminho para casa». Mas, mais que da história de uma missão, este livro fala às crianças – de uma forma encantadora – da amizade, da família, da dor que é perder alguém que nos é muito próximo, de como pode ser difícil «lidar» com pessoas diferentes, seja pela sua cultura seja, sobretudo, quando essa diferença é física, e fala ainda da tão necessária solidariedade a uma escala global… No fundo, «este é um livro sobre a construção de um mundo mais justo e mais feliz […] e sobre as milhares de mãos que o constroem todos os dias».
Podem ouvir a entrevista à RR aqui, onde fala do livro e da sua experiência de missão.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde II

II – Visita a Mangualde em 1892 e a ideia de Museu Municipal
Alberto Osório de Castro, desde a descoberta da Raposeira em 1889, que pedia a Martins Sarmento para vir ver as ruínas e sensibilizar a sociedade mangualdense para a sua protecção. Tal nunca foi possível, tendo Martins Sarmento sugerido o nome de Leite de Vasconcellos que na altura já se tinha evidenciado no campo da Arqueologia e Etnologia.
O ilustre arqueólogo deslocou-se a Mangualde, aproveitando a facilidade do Caminho de Ferro, em Setembro de 1892 tendo nessa altura procedido ao reconhecimento da Raposeira e de inúmeros vestígios arqueológicos dispersos de que lhe foram dando conta e procedeu a escavações arqueológicas na Anta da Cunha Baixa, na Orca dos Padrões e no Castro do Bom Sucesso.
De todas esta sua actividade deu conta em dois artigos publicados no jornal local “A Reacção”, de 11 e 18 de Setembro daquele ano.
No primeiro destes dois artigos Leite de Vasconcellos lança o desafio de ser criado em Mangualde um pequeno museu municipal, que fosse o embrião para outro maior no futuro. Neste museu se recolheriam as diversas peças arqueológicas já encontradas, quer na Raposeira, quer noutros sítios.
O plano do museu traçado pelo Mestre Leite no mesmo artigo contemplava quatro secções:
1º) objectos pré-históricos achados nas Antas e nas mamoas (machados, facas, goivas, amuletos, etc.); desenhos fieis de ambas estas espécies de monumentos, e as respectivas plantas;
2º) objectos luso-romanos achados nos arredores do monte da Sr.ª do Castelo e em diferentes outras estações arqueológicas; são eles: telhas de rebordo, fragmentos de vasos lisos e ornamentados, lucernas, mós de moinho, moedas, colunas, etc.
3º) objectos que por ventura se encontrem da idade média e da renascença por cá, a saber. Armas, armaduras, móveis de pau preto e de couro, louças de fábricas nacionais, etc.
4º) objectos de etnografia moderna, que representem as industrias e os costumes populares, como louça de barro, trajos, amuletos, etc.
Infelizmente o desafio não foi seguido e até hoje, já lá vão mais de cem anos, não foi criado um museu municipal no nosso concelho. Assim, se perderam muitas peças para outros museus nacionais e regionais, e quando digo perderam-se, quero dizer mesmo perderam-se, pois muitas já não se conhece o seu paradeiro nos ditos museus.
Também hoje muitas peças arqueológicas e etnográficas se encontram recolhidas por particulares e associações locais à espera de um dia terem lugar no Museu Municipal.
Desconheço se alguma destas peças estará relacionada com o porco, mas tenho a certeza que cada uma dela testemunha um pedaço da nossa história e da nossa cultura, que cabe a cada um de nós preservar.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
um fim de tarde em algodres
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Torre de Gandufe "em obras"
Os trabalhos a desenvolver pela ArqueoHoje serão:
- Tratamento e Consolidação das Estruturas
- Sondagens arqueológicas de diagnóstico
- Colocação de um marco urbano com texto explicativo (idêntico ao da muralha romana de Viseu na R. Formosa)
- Edição de um desdobrável
A Equipa responsável pelos trabalhos é constituída por Lúis Filipe Coutinho Gomes, João Miguel André Perpétuo; Joaquim Ascenção Pereira dos Santos Garcia, Filipe João Carvalho dos Santos; Rui Filipe Mendes Barbosa.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Era uma vez um concurso para bibliotecário...
E assim foi. Só houve dois candidatos um laranja e ou outro rosa, parece que este último teve que andar a fazer uma maratona para poder concorrer pois não é leitor assiduo daquele jornal.
Não teria sido mais correcto abrir concurso externo para ocupação do lugar de bibliotecário?
Não teria sido mais correcto publicar o aviso de abertura do concurso no site da câmara da dita terra e o jornal lá da terra?
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Ainda há jovens que apostam em férias diferentes
Jovens hospitaleiros passam férias com pessoas deficientes
Campos de férias são oportunidade para descobrir o outro, ajudar quem sofre e descobrir o valor do voluntariado
Em férias, com os exames resolvidos, os jovens partem em busca da praia e dos festivais de Verão. De forma mais ou menos ousada, arranjam actividades para ocupar o tempo livre.
Um grupo de jovens que decidiu conhecer o mundo da saúde mental e trabalhar com doentes que a sociedade ignora. Em Barcelos, na Casa de Saúde da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, que se viveu uma experiência solidária para com pessoas sensíveis ao carinho dos jovens que participam nos campos de férias dos Irmãos de São João de Deus.
A casa em Barcelos dos Irmãos de São João de Deus, é uma instituição de grande importância no panorama da saúde mental. Este é o carisma desta ordem hospitaleira fundada pelo português São João de Deus. Esta é uma forma humana e sensível de descobrir no doente mental o próximo que pede carinho e compreensão. Foi este o desafio colocado aos jovens que periodicamente são desafiados por esta congregação religiosa para experimentarem a hospitalidade, convivendo e trabalhando com os utentes desta casa em Barcelos.
Os jovens chegam de todos os pontos do país e para grande parte, esta é uma novidade na sua vida, que no início se apresenta difícil.
O Irmão José Paulo, da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, explica que sendo a primeira vez que a maioria participa nestas iniciativas e trazendo expectativas, “partilham o gratificante que é de participarem nesta experiência, passado poucos dias do seu início”.
Liliana está a participar num campo de férias hospitaleiras. Recorda que no princípio sentia algum receio, porque “não sabia o que esperar”. Um receio na forma de “não saber como me dar às pessoas”, mas que rapidamente passou. “Eles sentem a nossa presença, o nosso carinho e apesar de lhes custar falar, fazem de tudo para dizerem «obrigado» ou fazerem um sorriso”.
Ana Cristina, integra também o projecto das férias hospitaleiras. “Tinha curiosidade para saber como seriam e já tinha interesse nesta área”, explica. Recorda que o primeiro impacto foi “complicado porque as pessoas são diferentes, mas depois habituamo-nos e a experiência corre bem”.
Adriana Carvalho, outra participante, afirma o quanto se sentiu útil por participar no campo de férias. “As pessoas apreciam o trabalho e gostam da nossa presença”.
Esta era uma realidade desconhecia, assim como as pessoas que integram o projecto das férias hospitaleiras. Chegados de diferentes pontos do país, rapidamente se criam laços de cumplicidade e alegria, essencial para o trabalho que desenvolvem com os doentes. Liliana acredita que sem os laços de amizade “o desempenho como equipa não seria o mesmo”.
Diogo Fernandes, participante nos campos de férias explica que se sente muito bem “por estar aqui a ajudar os outros. Vejo e faço coisas que não pensei fazer”.
A alegria e a boa disposição desafiava alguns jovens a repetir a experiência. É o caso do Tiago Pereira. “Ajudar o outro não faz mal a ninguém. É uma experiência inesquecível. Estamos com pessoas com quem habitualmente não lidamos, são pessoas com problemas concretos, mas que pode ser um de nós”.
A ajuda concretiza-se em diversos momentos. As refeições são uma oportunidade para os jovens interagirem, conversarem darem os alimentos, em gestos aparentemente simples, mas que são momentos de grande proximidade com os doentes.
Pedro Cunha é o enfermeiro responsável pela unidade de São Ricardo. É ele que zela pela medicação e cuidados de saúde mas reconhece ser muito importante a presença dos jovens. “Os doentes não precisam apenas de cuidados profissionais. Precisam também de cuidados familiares, amizade e de apoio e conversas diferentes que não se resumam a dar medicamentos ou a actos médicos”. Outra mais valia apontada “é o tomar consciência do que é a saúde mental, o que são as doentes e como são as pessoas”.
Carlos Violante prepara as prescrições, seguindo as indicações informatizadas. Carlos é enfermeiro e o coordenador da unidade de São José com 73 utentes com internamento prolongado e reconhece os efeitos positivos que os jovens exercem nos doentes. “A presença dos jovens é uma benesse para os utentes, que vêem sempre as mesmas pessoas, que conduz a uma ideia de família. Mas a vinda de pessoal de fora que os tira do mundo exclusivo de dentro da instituição e os leva para fora é importante”.
A concretização desta experiência passa também pela animação e convívio. Se no princípio os utentes são pouco expressivos, rapidamente mostram o seu contentamento com a presença dos jovens. Esta quebra na rotina, não é esquecida chegando mesmo a ser aguardada com impaciência. A estima é reconhecida pelos jovens que serve também de incentivo para experiências repetidas.
O Irmão José Paulo sublinha que o que salta à vista é a relação que une o jovem com o utente. “Os jovens vão descobrindo a grandeza de cada um que vive na instituição”.
José Carlos Coelho destaca-se na idade e na preparação académica. Uma licenciatura em Serviço Social motivou-o a conhecer de perto uma realidade que apenas conhecia pelos livros. “Uma coisa são as teorias que estudamos sobre as doenças metais, outra é a experiência no terreno. Tinha vontade de dar e ajudar”. Esta presença no campo de férias hospitaleiras aprofundou mais a sua admiração por São João de Deus. “Como é que aquele homem teve coragem de dar tudo e desprender-se de tudo. Saio desta experiência com uma profunda admiração pela obra e pelos profissionais que aqui trabalham”.
Os campos de férias são uma tradição nas casa da Ordem Hospitaleira de São João de Deus. Há 30 anos que os jovens chegam para este trabalho voluntário que os ajuda a descobrir uma doença que a sociedade ainda desvia o olhar.
O Irmão José Paulo afirma que se inicialmente estas actividades tinham como objectivo angariar vocações, “e destinavam-se exclusivamente a rapazes”, agora são mistos e, para além da vocação que pode surgir como descoberta, “estamos apostados em sensibilizar os jovens para esta realidade, muitas vezes é desconhecida, e ao estarem com estas pessoas, saem daqui com outros valores e apaixonados pelas pessoas”. O religioso afirma que o “valor da pessoa humana está muito para lá do que a pessoa aparenta”.
Raquel, participante no campo de férias, explica que “uma pessoa sai renovada desta experiência. Pensamos que vimos dar muito de nós, mas quem leva muito daqui somos nós, em recordações e carinho que recebemos”.
O Irmão José Paulo afirma que esta “é uma grande oportunidade para qualquer jovem, independentemente da religião, estar aqui presente”. Os campos de férias são actividade que ocorrem no Verão, numa altura em que os jovens estão mais livres. Nestas actividades é também apresentado o movimento da Juventude Hospitaleira, como proposta de continuidade.
Nestes tempos em que se procuram sensações únicas e originais, eis uma proposta ousada, de olhar quem sofre, querer estar com ele e contagiá-lo com a alegria e a boa disposição dos que vão construir, assim, um mundo melhor.
Agência Ecclesia
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Carlos Paião: há 20 anos que morreu
Carlos Paião é para mim um dos grandes compositores da década de 80. Sabia brincar com as palavras e a música. Quem não se lembra de "Trocas e Baldrocas", "Vinho do Porto, Vinho de Portugal", "A Canção do Beijinho", "Bamos lá Cambada" ou "Pó de Arroz", entre muitas.
Faz hoje 20 anos que Carlos Paião morreu num acidente de viação. Não tenho a certeza mas penso que vinha para um espectáculo em Penalva do Castelo.
Podem conhecer ou recordar algumas da músicas do Carlos aqui.
Deixo-vos este video com algumas canções do Carlos interpretadas pela Inês Santos e o Ricardo Soler.
Foi há 30 anos
Albino Luciani, Patriarca de Veneza, foi eleito Papa há exactamente 30 anos.
A 26 de Agosto de 1978, a Igreja tinha sucessor para Paulo VI: o novo Papa João Paulo I.
A escolha deste nome constituiu uma homenagem aos seus antecessores: João XXIII, que fez dele Bispo, e Paulo VI, que o fez Cardeal. A escolha do nome fez também com que a Igreja Católica tivesse o primeiro Papa com duplo nome.
Luciani acabou por ter um Pontifi cado curto, um dos mais curtos da História: um mês e dois dias, já que viria a falecer a 28 de Setembro seguinte.
Foi apelidado, logo após a eleição, de “Papa do sorriso”, uma marca das suas aparições públicas, que lhe valeu a simpatia de muitos, crentes e não crentes.
“O Papa João Paulo foi o primeiro Papa de origem operária e que convocou uma conferência de imprensa para se apresentar à comunicação social e ao povo”, lembra o Padre Peter Stilwell, Assistente Religioso da Renascença.
Texto retirado da "página 1", edição de hoje, da RR.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
20 anos depois...
20 anos depois recordo como soube que o Chiado estava em chamas.
Estava de férias, como de costume, aqui na Ribeira. Na altura não tinhamos televisão em casa, e a minha prima Filomena veio avisar-nos que Lisboa estava a arder.
Fui ver... e era o Chiado em chamas.
sábado, 23 de agosto de 2008
A nossa Festa...

domingo, 17 de agosto de 2008
Real e Ribeira em Movimento...
No blog do Grupo de Jovens de Real poderão ficar a par de algumas dessas actividades:
- Participação nos Jogos Desportivos
- Festa de Fim de Ano da Escola de Música
- Festa em Real, antigamente organizada pela Associação local e agora organizada pelos Jovens
Aqui ficam algumas fotos retiradas daquele blog: