terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Que estranho...

... passados alguns dias do falecimento do Dr. Alexandre Alves, não haja qualquer referência ao facto aqui e aqui.

Apesar da Câmara Municipal de Mangualde lhe ter atribuido a medalha de ouro e a Biblioteca Municipal o ter como patrono!!!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Alexandre Alves: 1921-2008

No dia 26 de Dezembro 2008 faleceu em Casacais, na casa de familiares, o ilustre historiador mangualdense Dr. Alexandre Alves, com 87 anos.
Alexandre Alves, ilustre filho de Mangualde, onde nasceu a 8 de Dezembro de 1921, e que deixou para ingressar na carreira de bancário em Lisboa, tendo depois estado em diversos pontos do país, aproveitando sempre para aprofundar os seus conhecimentos em História e História da Arte. Assim aconteceu em Bragança, onde consultou o importantíssimo espólio do Abade de Baçal, à época no Liceu de Bragança, onde sua esposa leccionava.
Em Viseu, onde esteve num primeiro período entre 1957 e 1971, passou a maior parte dos tempos livres no Arquivo Distrital de Viseu e na Biblioteca Municipal de Viseu consultando manuscritos e tirando apontamentos. Será neste período que começará a escrever com periodicidade na imprensa local de Mangualde e na revista Beira Alta. Conheceu ilustres estudiosos viseenses como Lucena e Vale, então Director da Revista Beira Alta, José Coelho, professor no Liceu de Viseu e arqueólogo, Manuel de Alvéolos, Moreira de Figueiredo e Silvério Abranches, genealogista. Foi neste período que decidiu ingressar de novo no ensino superior, matriculando-se no curso de Ciências Histórico-Filosóficas em Coimbra, onde teve como professor Amorim Girão, ilustre geógrafo, também ele do distrito de Viseu.
Em 1971 regressa a Lisboa, onde já anteriormente tinha estado, mantendo-se até 1974. Aqui aproveitou os tempos livres para levar a cabo uma profícua pesquisa na Biblioteca Nacional, no Arquivo da Torre do Tombo e no extinto Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, que continha muita documentação das extintas corporações religiosas. Regressado em Setembro de 1974 mantêm a sua actividade profissional até à aposentação em 1978, sempre conciliando com a investigação e a colaboração na imprensa, principalmente na revista Beira Alta. Após a sua aposentação pode dedicar todo o seu tempo à investigação, procurando novas fontes de informação nos Arquivos do Museu Grão Vasco, do Cabido da Sé, da Câmara Eclesiástica, da Casa Anadia, das Santas Casas da Misericórdia de Mangualde e de Viseu, assim como de paróquias, irmandades e outras instituições e particulares.
Sempre solícito a ajudar quem o procurava, colaborou com várias instituições mangualdenses, destacando-se a acção desenvolvida com a Associação Cultural Azurara da Beira, de que era sócio de mérito e presidente da Assembleia-Geral.
Foi sob a sua coordenação que a ACAB levou a cabo o Levantamento do Património Artístico do concelho de Mangualde, realizado entre 1982-1984.
Proferiu inúmeras conferências e publicou numerosos artigos e obras sobre a história e o património do nosso concelho.
Sobre a vida e obra de Alexandre Alves consulte-se a obra "Alexandre Alves: O Homem, o Investigador", da autoria de Maria de Fátima Eusébio e Jorge Adolfo Marques e editada em 2007 pela Assembleia Distrital de Viseu; de onde retirámos a foto do Dr. Alexandre Alves.

Aqui poderá consultar a bibliografia do Dr. Alexandre Alves sobre o concelho de Mangualde.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Tolerância ou Amor: Ele dá-nos a resposta!



Além dos meus votos de um Santo Natal para os cristãos e de um Feliz 2009 para todos, quero deixar-vos esta mensagem de alguém muito especial. Alguém que tenta viver no seu dia a mensagem de alguém ainda mais especial que veio há dois mil e oitos anos atrás, mais ano menos ano:



DAR TUDO é dar a minha própria vida!

As minhas forças...

A minha imaginação...

A minha HOSPITALIDADE...

Toda a minha capacidade de descobrir caminhos para a vida!



Que sou eu mais que pó da terra?



Descobri-me como criatura...

... parte da enorme maravilha da Criação, POEMA DE AMOR que Deus escreveu!



O EU e o TU!



Caridade não foi dar o supérfulo nem lutar por grandes casas ou instalações...

... nem sequer um discurso, uma teoria ou uma filosofia...



Caridade foi viver lado a lado, COMUNGAR a existência...

Dar testemunho do que transformou a minha vida!...



TU estavas mesmo ao meu lado...



Bastou dizer SIM...



Encontrei o TESOURO que estava escondido!



Tolerância? Talvez. Mas preferimos chamar-lhe...



AMOR!

PGG





domingo, 14 de dezembro de 2008

Onde o velho não devia conviver com o novo...

aqui me referi ao novo acesso da Anta da Cunha Baixa que muito veio valorizar este monumento nacional.

Também aqui e aqui apresentei dois casos onde o velho convive com o novo, outro exemplo de valorização e salvaguarda do nosso património.

Hoje apresento um caso onde o velho não devia conviver com o novo para uma boa valorização do nosso património.

Ao visitar recentemente a Anta da Cunha Baixa verifiquei que colocaram um novo painel explicativo com uma resenha sobre o monumento, fotos de algum espólio e planta e alçados.

Quem agora visitar o monumento para além do novo acesso já poderá a ficar a saber mais sobre o monumentos.

No entanto, ao colocarem o novo painel esqueceram-se de retirar o velho, que já se encontra inutilizado pela oxidação do suporte metálico.

Será que custava muito retirar o velho?

Agora, além de retirar o placar velho, só falta limpar a envolvente e colocar uma nova vedação.

Outra ideia que deixo, é criar um acesso a partir da área mineira reconvertida, que penso está ou estará aberta ao público.




Clique nas imagens para visualizar em tamanho maior.
(O tempo não estava de feição quando foram tiradas!!)

sábado, 13 de dezembro de 2008

Hoje foi dia de festa na aldeia


... em honra de Santa Luzia

sábado, 6 de dezembro de 2008

Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde

V - Escavações no Castro do Bom Sucesso


Alberto Osório de Castro soube da existência de estruturas muralhadas no Monte do Bom Sucesso, em Chãs de Tavares, pelo seu tio Jerónimo Osório, de Algodres. Quando Leite de Vasconcellos visitou o Mangualde a seu convite em 1892, deslocou-se lá e fez escavações no local, a 9 e 10 de Setembro deste ano. No arquivo do Museu Nacional de Arqueologia encontram-se as folhas de um pequeno caderno com anotações sobre esta intervenção.

Leite de Vasconcellos na altura recolheu diversos fragmentos cerâmicos, alguns do Bronze Final, e observou cerca de uma centena de casas dispostas em arruamentos e entalhadas nas rochas. Algumas das pedras referidas por Leite de Vasconcellos nestes apontamentos ainda hoje são visíveis no local. Na altura o ilustre arqueólogo identificou dois panos de muralha, dos quais ainda restas pequenos troços.

Por aquilo que Leite de Vasconcellos apontou no seu caderninho podemos elaborar o seguinte esboço:

Pedro Pina Nóbrega

Publicado no jornal "Noticias da Beira" de 5 de Dezembro de 2008.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

algumas câmaras deviam ler isto...



... e porque não ter em conta para os orçamentos de 2009!

O texto é da autoria de Luís Campos e Cunha e foi publicado na edição de 28 de Novembro de 2008 do jornal Público.

Pode lê-lo na integra aqui.



domingo, 30 de novembro de 2008

Cai neve... um apontamento ilustrado

No Blog Ilustração Portuguesa encontrei este post:

Ilustração Portugueza, No. 465, January 18 1915 - 8, originally uploaded by Gatochy.




O jornalista José Simões Coelho volta duma viagem ao Brasil, em que divulgou a revista Ilustração Portugueza.

E em baixo o carro do vereador municipal António Paulo de Campos Junior ficou atascado, de tanto que nevou em Mangualde (imagens dos fotógrafos Correia e Moreira.)

Carregar na imagem para ver em tamanho 881 x 1334.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O mito de Ourique e a utopia do Quinto Império


Conferência

O mito de Ourique e a utopia do Quinto Império
pelo Prof. Dr. José Manuel Azevedo e Silva

27 de Nov. - 10h30m - Auditório da Biblioteca Municipal

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde IV




Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde
IV – Escavações em 1892

Durante a sua estadia em Mangualde nos inícios de Setembro de 1892, Leite de Vasconcellos escavou, a expensas suas, a Casa da Orca da Cunha Baixa e a Orca dos Padrões.
A escavação encetada na Casa da Orca da Cunha Baixa constituiu a primeira escavação de José Leite de Vasconcellos num monumento megalítico. Aqui, escavou a câmara e o corredor de onde exumou algum espólio, que foi depositado mais tarde no Museu de Belém, e levantou uma planta do monumento. O espólio era constituído por machados de pedra polida, geométricos e uma curiosa pedra com doze sulcos.



Planta do Dolmém da Cunha Baixa e pedra com 12 sulcos.


Durante esta escavação conheceu o Morgado de Outeiro de Espinho, Bernardo Rodrigues do Amaral que lhe indicou a Orca dos Padrões, que também escavou. A esta escavação, para além de Alberto Osório de Castro e do Morgado de Outeiro, também assistiram José Cabral, Emílio Coelho, Lino Ferreira e Armando Sacadura, da sociedade mangualdense. Aqui foram exumados alguns fragmentos cerâmicos decorados, e materiais em sílex e pedra polida.

Planta da Orca do Padrões e fragmento cerâmico decorado.


Outro sítio que Leite de Vasconcellos escavou foi atrás da Ermida de N.ª Sr.ª do Castelo. Desta vez não a expensas suas, mas com o resto do dinheiro que Francisco Martins Sarmento enviou para Alberto Osório de Castro escavar a Raposeira. Por este motivo, os materiais foram enviados para Guimarães onde se encontram no Museu da Sociedade Martins Sarmento. São eles um raspador, um punção, um pendente e um pedaço de escória. Além destes materiais foram encontrados fragmentos cerâmicos e moedas romanas imperiais, cujo paradeiro se desconhece. Nesta data Leite de Vasconcellos visitou o Palácio Anadia onde viu moedas romanas encontras neste local, talvez durante as obras de edificação da ermida e/ou escadaria.

Pedro Pina Nóbrega
Publicado no Noticias da Beira de 20 de Novembro de 2008.
As imagens foram publicadas por Leite de Vaaconcelos n'O Archeologo Portugues

domingo, 16 de novembro de 2008

Nada melhor para terminar uma semana intensa ...



... que o Concerto dos Buraka Som Sistema na mítica Voz do Operário.

Ouvir buraka aqui.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Já está...


... terminado mais um ciclo académico da minha vida.



Bem Haja a todos que contribuiram para o sucesso deste ciclo.


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Pesquisas solidárias


O projecto Gsolidário foi criado para ajudar instituições de solidariedade social.

O Gsolidário é um site de pesquisa que utiliza o motor de busca do Google. Os resultados apresentados no Gsolidário são os mesmos resultados obtidos quando a pesquisa é feita no Google. A diferença é que ao pesquisar no Gsolidário está a ajudar a angariar dinheiro para instituições de solidariedade social.

Para mais informações consulte www.gsolidario.org


sábado, 1 de novembro de 2008

Feira dos Santos: Febras vs Marrã




Ocorre este fim de semana na cidade de Mangualde mais uma edição da Feira de Santos. Quem se deslocar pela cidade encontrará umas maravilhosas placas amarelas a dizer "Febras", pois o que interessa são as febras e não a tradicional feira, onde não se comia apenas a marrã.

Então mas come-se febras ou marrã?

Como diz o ditado, a tradição já não é o que era, e como tal a designação "marrã" caiu em desuso na década de 70 do século passado e passou a usar-se o termo febras.

Mas outrora esta feira foi conhecida, não pela feira das febras mas sim pela marrã.

No Notícias da Beira encontramos várias referências à marrã nas notícias referentes à Feira de Santos:

  • Em todo o caso fizeram-se muitas e variadas transacções, especialmente da tradicional "marrã", pois foram abatidas algumas centenas de cevados. (NB, 441, 10-11-1947).
  • O facto imprimiu ao ambiente um ar de grande entusiasmo e movimento em todos os sectores do mercado, tendo-se realizado importantes transacções, principalmente de marrã, sendo abatidos mais de 500 suínos! (NB, 801, 10-11-1962).
  • Destaca-se ainda a venda de carne de suíno (marrã) pois além do consumo que nesse dia se repista nos restaurantes e nas pitoresas bancas... (NB, 824, 1963).


Para quem não saiba o termo marrã designa a bácora que já deixou de mamar ou simplesmente a sua carne. O termo é bastante antigo e aparece no Foral manuelino de Tavares (10-02-1514). O bácoro ou a sua carne era chamado de gorazil (termo que também surge no Fora de Tavares). Com o tempo o termo gorazil caiu em desuso e o termo marrã passou a designar genericamente a carne fresca de porco ou porca.

Em Mogadouro, por exemplo, a Feira anual chama-se Feira dos Gorazes, mas as pessoas dizem que comem a marrã!


A par da Feira dos Santos a Câmara Municipal de Mangualde organizou algumas actividades paralelas, como uma Feira de Artesanato. Mas não consegui encontrar nenhuma informação no site da autarquia mangualdense.


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A ultimar...


... mais um Congresso da Juventude Hospitaleira.



A Excelêntissima Mesa do Congresso

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Onde nasceu Gil Vicente?

Terá sido em Guimarães? 

Ou em Guimarães de Tavares, freguesia de Chãs de Tavares, concelho de Mangualde?

Ou, porque não em Tibaldinho, freguesia de Alcafache, concelho de Mangualde?

Aguardemos por novos desenvolvimentos!

Deixo-vos um excerto do Auto de Mofina Mendes:

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

LEVANTA-TE E ACTUA!


Dia 17 de Outubro é o Dia Mundial para a erradicação da pobreza e, à semelhança do ano passado, espera-se que volte a ser um grande momento de mobilização a nível nacional e internacional.

Em 2007, mais de 43 milhões de pessoas levantaram-se para exigir aos líderes mundiais que cumpram as suas promessas para acabar com a pobreza e desigualdade. Portugal contribuiu com mais de 65 mil vozes nesta iniciativa. Este ano precisamos da tua ajuda para bater um novo recorde e a enviar uma mensagem ainda mais forte para os nossos governantes.

Estamos a meio caminho de 2015, ano que marcará o final do período para alcançar os Objectivos do Milénio. É urgente “Levantarmo-nos e Actuarmos”, para que os governos honrem os seus compromissos. Tal só acontecerá se tomarmos uma posição clara. 

Esta data representa uma excelente oportunidade para mobilizar a sociedade civil a actuar contra a dura realidade da pobreza extrema. A cada dia que passa, 50 mil pessoas morrem de pobreza extrema e a desigualdade entre os ricos e pobres não pára de aumentar. Aproximadamente metade da população mundial vive em situação de pobreza!

Lançamos o convite para que em Portugal todos e todas, individualmente ou em grupo, se levantem, literal e simbolicamente, entre os dias 17, 18 e 19 de Outubro, como forma de protesto.

Divulga esta acção pelo teu grupo de amigos, família, escola, empresa, local de culto, grupo cultural ou desportivo... Não fiques sentad@... ACTUA!

http://www.levanta-te.org

domingo, 5 de outubro de 2008

Maçã Bravo de Esmolfe... alguns comentários


Ontém decorreu em Esmolfe mais uma Feira da Maçã Bravo de Esmolfe, organizada pela Câmara Municipal de Penalva do Castelo, Junta de Freguesia de Esmolfe e FELBA.

O JN de hoje publica um artigo sobre o evento de onde retirei as seguintes declarações:


Um produtor referiu o seguinte, sobre o processo de certificação da maçã: 
"Só exigências, exigências, burocracia atrás de burocracia. Tanta coisa, que os fruticultores até desanimam e desistem.", questionando-se "Vieram fazer análises aos solos, à água, à maçã, às folhas das macieiras. Para quê tanta coisa?"

Pois para mim a resposta parece óbvia para que o consumidor não coma "gato por lebre". 
Mais do que criticar todo o processo de certificação, deveria-se sim, elucidar os produtores da importância deste processo, e alertar os consumidores para consumirem apenas maçã certificada.
Os consumidores têm direito que a certificação seja o resultado de um processo rigoroso e os produtores têm o dever de garantir o rigor deste processo. Só assim, estaremos todos a defender a "Maça Bravo de Esmolfe".

Se continuamos, ano após ano, a criticar o processo de certificação, não passamos da cepa torta. 

A descrição das várias etapas do processo de certificação poderá ser consultada aqui.


Outra declaração que surge no mesmo artigo é a do nosso presidente da Câmara Municipal:
É um investimento que tem pernas para andar. Assim haja empresários privados interessados. A câmara vai motivá-los.

Refere-se à "ideia da construção de uma unidade transformadora da maçã excedentária (refugo), em compotas, concentrados e outras formas".

Porquê esperar por empresários privados. Com tanta gente desempregada no concelho, outra tanta a receber o Rendimento Social de Integração, porque não se incentiva a formação das pessoas e a criação de uma Empresa de Inserção Social cujo fim fosse a transformação da maçã excedentária (refugo), em compotas, concentrados e outras formas.

Poderão ver um exemplo de uma empresa de inserção social aqui

Para saber mais sobre as Empresas de Inserção Social veja aqui.

Não podemos deixar de investir nas pessoas que temos no nosso concelho!

Deixo também um video produzido pela Dão TV.



sábado, 4 de outubro de 2008

Património acontece... na Internet


Era para ter colocado esta mensagem no Fim de semana passado quando se comemorou a Jornadas Europeias do Património sob o lema "Património acontece...".

Em Penalva do Castelo nada aconteceu, em Mangualde foram levadas a cabo duas iniciativas que podem ver aqui e aqui.

Mas naquele fim de semana gostaria de ter escrito aqui sobre a Internet e a divulgação do património mangualdense. 

Pois o Património também acontece... na Internet.


Depois da viragem do milénio, com o incremento do acesso e utilização da Internet surgem sítios na Internet que abordam o património cultural de Mangualde e das suas freguesias.

A Câmara Municipal no seu sítio apresenta alguns dos monumentos do concelho, com as respectivas fotografias e textos descritivos. 

A Junta de Freguesia de Mangualde tem, igualmente, um sítio na Internet onde o património arquitectónico e arqueológico da freguesia merece idêntica apresentação.

Sobre outras freguesias do concelho existem sítios na Internet elaborados por pessoas singulares ou associações.

Hélder Costa mantém um sítio on-line, desde 2001, sobre a freguesia de Mesquitela, onde numa secção apresenta os principais monumentos da freguesia com as respectivas fotografias e breves descrições.

Sobre a freguesia de Póvoa de Cervães existe um sítio, que apesar do seu grafismo rudimentar, apresenta fotografias de alguns elementos documentais e os textos do opúsculo de Luís Filipe Mendes e do trabalho académico de Natália Carvalho Mendes.

Em 2003, Ricardo Rosa lançou um sítio sobre a aldeia de Abrunhosa-a-Velha onde, apesar de não existir uma secção dedicada ao Património Cultural, poderá obter-se dados sumários nas secções “História” da aldeia, “Fotografias” e “Antes e Depois”.

Carlos Matos mantém desde Agosto de 2005 um sítio na Internet sobre a freguesia de Santiago de Cassurrães. Neste sitio para alem de fotografias dos diversos imóveis que constituem o rico património cultural da freguesia, podemos visitar o interior de alguns imóveis, como a Igreja Matriz e a Ermida da Senhora de Cervães, através de um sistema de visualização de panorâmicas de 360º, assim como obter a localização precisa destes imóveis através do GoogleMaps.

Já depois de Março de 2006, algumas Juntas de Freguesias aderentes ao projecto “Património-Turismo.com” desenvolvido pela empresa Divulgação XXI, passaram a dispor de uma página ou um sítio na Internet sobre a sua freguesia.

A Associação do Rancho Folclórico “Os Azuraras”, de Quintela de Azurara, mantém (manteve) um sítio na Internet sobre a sua freguesia, onde apresenta alguns dos dados obtidos durante do projecto de elaboração da monografia da freguesia.

A Associação Cultural Azurara da Beira, através de um projecto de “Ocupação dos Tempos Livres” do Instituto Português da Juventude e com o apoio da Escola Secundária Felismina Alcântara, disponibilizou na Internet, em Setembro de 2004, o levantamento do património cultural efectuado nos inícios da década de 80.

Os organismos estatais com competências na área do Património Cultural, recentemente extintos, disponibilizavam nos seus sítios o acesso a bases de dados, com destaque para o Sistema de Informação do Património Arquitectónico da extinta Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, agora da competência do novo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana.

Outra realidade associada à Internet são os blogues onde de uma forma regular são colocados textos e são permitidos comentários aos mesmos, criando uma interacção, muita frutuosa, entre o autor dos textos e os seus leitores.

Dos diversos blogues que conhecemos da autoria de mangualdenses, apenas um foi criado com a intenção de abordar nos seus textos questões ligadas ao Património Cultural, o “NeoArqueo”, da autoria de António Luís Tavares.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

I Semana do Património da Diocese de Viseu


O Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu vai levar a cabo a I Semana do Património.
Das diversas actividades destacamos algumas, com realce para a Acção de Formação do dia 27 e a Visita Guiada do dia 25.
Para ver o programa completo e os contactos para informações e inscrições clique aqui.



23 Set., 3ª feira
  • 21h: Igreja da Misericórdia de Penalva do Castelo. Concerto de órgão de tubos e de dois Corais


24 Set, 4ª feira

  • Todo o dia > Seminário Maior de Viseu > Ateliês lúdico-pedagógicos. Para grupos escolares (3-11 anos) com marcação.


25 Set, 5ª feira

  • 9h às 18h> Partida de Viseu > Rota do Património Religioso (S. Macário > Carvalhais > Vouzela > Viseu). 15€ (inclui almoço e lanche). Sujeita a inscrição prévia.

26 Set, 6ª feira

  • 14h30m > Cidade de Viseu (Concentração no largo da Sé) > Peddy-Paper para jovens (11-18 anos)


27 Set, Sábado

  • 9h30m > Seminário Maior de Viseu > Apresentação do Regulamento para a Protecção dos Bens Culturais da Diocese de Viseu

  • 9h30m às 18h > Seminário Maior de Viseu > Acção de Formação sobre Prevenção Criminal e Riscos e Vigilância das Igrejas

  • 21h30m > Sé Catedral > Concerto coral e instrumental pelo Coro da Sé do Porto


28 Set, Domingo

  • 17h > Seminário Maior de Viseu > Concerto de órgão de tubos e coral por Capella Douro


Até dia 30 de Setembro continua patente no Seminário Maior de Viseu a exposição "Da Palavra à Imagem"

Foi mesmo aqui ao lado...



I Encontro Nacional de Bibicletas Pasteleiras.

Vejam as fotos aqui.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sessão de Setembro da Assembleia Municipal


24 de Setembro (4ª feira) - 15h



Paços dos Concelho de Penalva do Castelo

Ordem de Trabalhos aqui


Quem quiser intervir tem que se increver até dia 23.


Nota: Como poderão verificar o dia e a hora são os mais oportunos para que os municipes que trabalham possam participar nas sessões deste órgão autárquico.

Assim se nota como a maioria tem vontade que a população participe!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Pitopeca em África – História de uma Missão em Maputo


A pequena viagem que fez com Guilhermina tinha mudado Pitopeca: ela sentia-se crescida. Pitopeca sentiu as mãos e os pés a esticar por dentro e por fora, estava diferente e não queria acreditar. Ao mesmo tempo que se sentia estranha por dentro, queria mudar tudo à sua volta… Pitopeco estava a dormir-para-sempre, e o que iria Pitopeca escolher para si?...

Neste livro, Inês leitão, uma jovem autora promissora, lembra-nos que a «urgência da missão reside em qualquer parte: nos subúrbios de Maputo, no Brasil, na Índia, mas sobretudo na nossa cidade, nas estações de metro, no nosso caminho para casa». Mas, mais que da história de uma missão, este livro fala às crianças – de uma forma encantadora – da amizade, da família, da dor que é perder alguém que nos é muito próximo, de como pode ser difícil «lidar» com pessoas diferentes, seja pela sua cultura seja, sobretudo, quando essa diferença é física, e fala ainda da tão necessária solidariedade a uma escala global… No fundo, «este é um livro sobre a construção de um mundo mais justo e mais feliz […] e sobre as milhares de mãos que o constroem todos os dias».

Os direitos de autor revertem a favor das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus.

Podem encomendar aqui, de onde retirei o texto.

A Inês Leitão, que tive o prazer de conhecer na Juventude Hospitaleira e com ela partilhar a actividade voluntária na Clinica Psiquiátrica de S. José, esteve um ano num projecto missionário em Moçambique das Irmãs Hospitaleiras.

Podem ouvir a entrevista à RR aqui, onde fala do livro e da sua experiência de missão.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde II



Leite de Vasconcellos e o concelho de Mangualde
II – Visita a Mangualde em 1892 e a ideia de Museu Municipal


Alberto Osório de Castro, desde a descoberta da Raposeira em 1889, que pedia a Martins Sarmento para vir ver as ruínas e sensibilizar a sociedade mangualdense para a sua protecção. Tal nunca foi possível, tendo Martins Sarmento sugerido o nome de Leite de Vasconcellos que na altura já se tinha evidenciado no campo da Arqueologia e Etnologia.
O ilustre arqueólogo deslocou-se a Mangualde, aproveitando a facilidade do Caminho de Ferro, em Setembro de 1892 tendo nessa altura procedido ao reconhecimento da Raposeira e de inúmeros vestígios arqueológicos dispersos de que lhe foram dando conta e procedeu a escavações arqueológicas na Anta da Cunha Baixa, na Orca dos Padrões e no Castro do Bom Sucesso.
De todas esta sua actividade deu conta em dois artigos publicados no jornal local “A Reacção”, de 11 e 18 de Setembro daquele ano.
No primeiro destes dois artigos Leite de Vasconcellos lança o desafio de ser criado em Mangualde um pequeno museu municipal, que fosse o embrião para outro maior no futuro. Neste museu se recolheriam as diversas peças arqueológicas já encontradas, quer na Raposeira, quer noutros sítios.
O plano do museu traçado pelo Mestre Leite no mesmo artigo contemplava quatro secções:
1º) objectos pré-históricos achados nas Antas e nas mamoas (machados, facas, goivas, amuletos, etc.); desenhos fieis de ambas estas espécies de monumentos, e as respectivas plantas;
2º) objectos luso-romanos achados nos arredores do monte da Sr.ª do Castelo e em diferentes outras estações arqueológicas; são eles: telhas de rebordo, fragmentos de vasos lisos e ornamentados, lucernas, mós de moinho, moedas, colunas, etc.
3º) objectos que por ventura se encontrem da idade média e da renascença por cá, a saber. Armas, armaduras, móveis de pau preto e de couro, louças de fábricas nacionais, etc.
4º) objectos de etnografia moderna, que representem as industrias e os costumes populares, como louça de barro, trajos, amuletos, etc.

Infelizmente o desafio não foi seguido e até hoje, já lá vão mais de cem anos, não foi criado um museu municipal no nosso concelho. Assim, se perderam muitas peças para outros museus nacionais e regionais, e quando digo perderam-se, quero dizer mesmo perderam-se, pois muitas já não se conhece o seu paradeiro nos ditos museus.
Também hoje muitas peças arqueológicas e etnográficas se encontram recolhidas por particulares e associações locais à espera de um dia terem lugar no Museu Municipal.
Desconheço se alguma destas peças estará relacionada com o porco, mas tenho a certeza que cada uma dela testemunha um pedaço da nossa história e da nossa cultura, que cabe a cada um de nós preservar.

Publicado no jornal "Noticias da Beira", n.º 2433, 05-09-2008, p. 9

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

um fim de tarde em algodres


Depois de um dia de solidão por terras de Vila Ruiva, Carrapichana e Cortiçô da Serra terminei o meu fim de tarde com uma visita a Algodres em óptima companhia.


Fiquei surpreendido com o aspecto de abandono da Igreja da Misericórdia e com as casas pouco caracteristicas junto do Pelourinho e da Igreja Matriz.


No entanto pude desfrutar da paisagem que se vislumbra por detrás da Igreja da Misericórdia.


terça-feira, 2 de setembro de 2008

Anta da Cunha Baixa com novo acesso



Hoje ao regressar daqui decidi passar pela Anta da Cunha Baixa para ver se ainda continuava com o miserável caminho de acesso ou se já havia um novo acesso.

Pois não é que havia. O novo acesso localiza-se na margem esquerda do Rio Castelo sobre o qual foi construído um pontão que dá acesso à anta. O caminho coberto com Tout-Venant é bastante largo, possibilitando o estacionamento dos veículos automóveis ou autocarros.

Segundo noticia do Mangualdeonline os trabalhos foram promovidos pela Junta de Freguesia da Cunha Baixa.

Agora convinha limpar o espaço envolvente à Anta e o pequeno troço do velho acesso que liga o pontão ao monumento.

A Placa que lá se encontra também deveria ser substituída por outra que para além da planta contivesse uma nota explicativa sobre o monumentos e a sua época de construção, com relação com outros monumentos que se localizariam na região (Orca de Padrões, Orca de Braçais, Orcas de Gandufe, entre outros).

De referir que a ACAB-Associação Cultural Azurara da Beira, promotora dos trabalhos de escavação e valorização em 1987 e da abertura do antigo, há muito que solicitava à Câmara Municipal de Mangualde a resolução do problema da falta de acesso a este Monumento Nacional.

Torre de Gandufe "em obras"



Como já referi a Câmara Municipal de Mangualde contratou os serviços da empresa ArqueoHoje para executar o restauro e valorização da Torre de Gandufe, freguesia de Espinho.
Os trabalhos, como poderão ver nas fotos já foram iniciados, sendo notórios os trabalhos de consolidação dos dois panos da primitiva torre medieval.

Os trabalhos a desenvolver pela ArqueoHoje serão:

  • Tratamento e Consolidação das Estruturas
  • Sondagens arqueológicas de diagnóstico
  • Colocação de um marco urbano com texto explicativo (idêntico ao da muralha romana de Viseu na R. Formosa)
  • Edição de um desdobrável

A Equipa responsável pelos trabalhos é constituída por Lúis Filipe Coutinho Gomes, João Miguel André Perpétuo; Joaquim Ascenção Pereira dos Santos Garcia, Filipe João Carvalho dos Santos; Rui Filipe Mendes Barbosa.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Era uma vez um concurso para bibliotecário...








Numa terra laranja, está prestes a abrir uma biblioteca novinha em folha. Em vez de se abrir concurso para o lugar de bibliotecário, que teria de obrigatoriamente publicado em Diário da república. Não, toca a abrir concurso para contrato e assim poder publicar num jornal que quase ninguém lê e assim só alguns poderem concorrer.


E assim foi. Só houve dois candidatos um laranja e ou outro rosa, parece que este último teve que andar a fazer uma maratona para poder concorrer pois não é leitor assiduo daquele jornal.


Já sairam os resultados provisórios e curiosamente numa terra laranja ficou um laranja, Esperemos que com justiça!

Não teria sido mais correcto abrir concurso externo para ocupação do lugar de bibliotecário?

Não teria sido mais correcto publicar o aviso de abertura do concurso no site da câmara da dita terra e o jornal lá da terra?

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Ainda há jovens que apostam em férias diferentes




Jovens hospitaleiros passam férias com pessoas deficientes

Campos de férias são oportunidade para descobrir o outro, ajudar quem sofre e descobrir o valor do voluntariado
Em férias, com os exames resolvidos, os jovens partem em busca da praia e dos festivais de Verão. De forma mais ou menos ousada, arranjam actividades para ocupar o tempo livre.
Um grupo de jovens que decidiu conhecer o mundo da saúde mental e trabalhar com doentes que a sociedade ignora. Em Barcelos, na Casa de Saúde da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, que se viveu uma experiência solidária para com pessoas sensíveis ao carinho dos jovens que participam nos campos de férias dos Irmãos de São João de Deus.
A casa em Barcelos dos Irmãos de São João de Deus, é uma instituição de grande importância no panorama da saúde mental. Este é o carisma desta ordem hospitaleira fundada pelo português São João de Deus. Esta é uma forma humana e sensível de descobrir no doente mental o próximo que pede carinho e compreensão. Foi este o desafio colocado aos jovens que periodicamente são desafiados por esta congregação religiosa para experimentarem a hospitalidade, convivendo e trabalhando com os utentes desta casa em Barcelos.
Os jovens chegam de todos os pontos do país e para grande parte, esta é uma novidade na sua vida, que no início se apresenta difícil.
O Irmão José Paulo, da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, explica que sendo a primeira vez que a maioria participa nestas iniciativas e trazendo expectativas, “partilham o gratificante que é de participarem nesta experiência, passado poucos dias do seu início”.
Liliana está a participar num campo de férias hospitaleiras. Recorda que no princípio sentia algum receio, porque “não sabia o que esperar”. Um receio na forma de “não saber como me dar às pessoas”, mas que rapidamente passou. “Eles sentem a nossa presença, o nosso carinho e apesar de lhes custar falar, fazem de tudo para dizerem «obrigado» ou fazerem um sorriso”.
Ana Cristina, integra também o projecto das férias hospitaleiras. “Tinha curiosidade para saber como seriam e já tinha interesse nesta área”, explica. Recorda que o primeiro impacto foi “complicado porque as pessoas são diferentes, mas depois habituamo-nos e a experiência corre bem”.
Adriana Carvalho, outra participante, afirma o quanto se sentiu útil por participar no campo de férias. “As pessoas apreciam o trabalho e gostam da nossa presença”.
Esta era uma realidade desconhecia, assim como as pessoas que integram o projecto das férias hospitaleiras. Chegados de diferentes pontos do país, rapidamente se criam laços de cumplicidade e alegria, essencial para o trabalho que desenvolvem com os doentes. Liliana acredita que sem os laços de amizade “o desempenho como equipa não seria o mesmo”.
Diogo Fernandes, participante nos campos de férias explica que se sente muito bem “por estar aqui a ajudar os outros. Vejo e faço coisas que não pensei fazer”.
A alegria e a boa disposição desafiava alguns jovens a repetir a experiência. É o caso do Tiago Pereira. “Ajudar o outro não faz mal a ninguém. É uma experiência inesquecível. Estamos com pessoas com quem habitualmente não lidamos, são pessoas com problemas concretos, mas que pode ser um de nós”.
A ajuda concretiza-se em diversos momentos. As refeições são uma oportunidade para os jovens interagirem, conversarem darem os alimentos, em gestos aparentemente simples, mas que são momentos de grande proximidade com os doentes.
Pedro Cunha é o enfermeiro responsável pela unidade de São Ricardo. É ele que zela pela medicação e cuidados de saúde mas reconhece ser muito importante a presença dos jovens. “Os doentes não precisam apenas de cuidados profissionais. Precisam também de cuidados familiares, amizade e de apoio e conversas diferentes que não se resumam a dar medicamentos ou a actos médicos”. Outra mais valia apontada “é o tomar consciência do que é a saúde mental, o que são as doentes e como são as pessoas”.
Carlos Violante prepara as prescrições, seguindo as indicações informatizadas. Carlos é enfermeiro e o coordenador da unidade de São José com 73 utentes com internamento prolongado e reconhece os efeitos positivos que os jovens exercem nos doentes. “A presença dos jovens é uma benesse para os utentes, que vêem sempre as mesmas pessoas, que conduz a uma ideia de família. Mas a vinda de pessoal de fora que os tira do mundo exclusivo de dentro da instituição e os leva para fora é importante”.
A concretização desta experiência passa também pela animação e convívio. Se no princípio os utentes são pouco expressivos, rapidamente mostram o seu contentamento com a presença dos jovens. Esta quebra na rotina, não é esquecida chegando mesmo a ser aguardada com impaciência. A estima é reconhecida pelos jovens que serve também de incentivo para experiências repetidas.
O Irmão José Paulo sublinha que o que salta à vista é a relação que une o jovem com o utente. “Os jovens vão descobrindo a grandeza de cada um que vive na instituição”.
José Carlos Coelho destaca-se na idade e na preparação académica. Uma licenciatura em Serviço Social motivou-o a conhecer de perto uma realidade que apenas conhecia pelos livros. “Uma coisa são as teorias que estudamos sobre as doenças metais, outra é a experiência no terreno. Tinha vontade de dar e ajudar”. Esta presença no campo de férias hospitaleiras aprofundou mais a sua admiração por São João de Deus. “Como é que aquele homem teve coragem de dar tudo e desprender-se de tudo. Saio desta experiência com uma profunda admiração pela obra e pelos profissionais que aqui trabalham”.
Os campos de férias são uma tradição nas casa da Ordem Hospitaleira de São João de Deus. Há 30 anos que os jovens chegam para este trabalho voluntário que os ajuda a descobrir uma doença que a sociedade ainda desvia o olhar.
O Irmão José Paulo afirma que se inicialmente estas actividades tinham como objectivo angariar vocações, “e destinavam-se exclusivamente a rapazes”, agora são mistos e, para além da vocação que pode surgir como descoberta, “estamos apostados em sensibilizar os jovens para esta realidade, muitas vezes é desconhecida, e ao estarem com estas pessoas, saem daqui com outros valores e apaixonados pelas pessoas”. O religioso afirma que o “valor da pessoa humana está muito para lá do que a pessoa aparenta”.
Raquel, participante no campo de férias, explica que “uma pessoa sai renovada desta experiência. Pensamos que vimos dar muito de nós, mas quem leva muito daqui somos nós, em recordações e carinho que recebemos”.
O Irmão José Paulo afirma que esta “é uma grande oportunidade para qualquer jovem, independentemente da religião, estar aqui presente”. Os campos de férias são actividade que ocorrem no Verão, numa altura em que os jovens estão mais livres. Nestas actividades é também apresentado o movimento da Juventude Hospitaleira, como proposta de continuidade.
Nestes tempos em que se procuram sensações únicas e originais, eis uma proposta ousada, de olhar quem sofre, querer estar com ele e contagiá-lo com a alegria e a boa disposição dos que vão construir, assim, um mundo melhor.

Agência Ecclesia
Mais informações sobre os campos de férias e a Juventude Hospitaleira aqui.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Carlos Paião: há 20 anos que morreu




Carlos Paião é para mim um dos grandes compositores da década de 80. Sabia brincar com as palavras e a música. Quem não se lembra de "Trocas e Baldrocas", "Vinho do Porto, Vinho de Portugal", "A Canção do Beijinho", "Bamos lá Cambada" ou "Pó de Arroz", entre muitas.

Faz hoje 20 anos que Carlos Paião morreu num acidente de viação. Não tenho a certeza mas penso que vinha para um espectáculo em Penalva do Castelo.

Podem conhecer ou recordar algumas da músicas do Carlos aqui.

Deixo-vos este video com algumas canções do Carlos interpretadas pela Inês Santos e o Ricardo Soler.

Foi há 30 anos




Albino Luciani, Patriarca de Veneza, foi eleito Papa há exactamente 30 anos.
A 26 de Agosto de 1978, a Igreja tinha sucessor para Paulo VI: o novo Papa João Paulo I.
A escolha deste nome constituiu uma homenagem aos seus antecessores: João XXIII, que fez dele Bispo, e Paulo VI, que o fez Cardeal. A escolha do nome fez também com que a Igreja Católica tivesse o primeiro Papa com duplo nome.
Luciani acabou por ter um Pontifi cado curto, um dos mais curtos da História: um mês e dois dias, já que viria a falecer a 28 de Setembro seguinte.
Foi apelidado, logo após a eleição, de “Papa do sorriso”, uma marca das suas aparições públicas, que lhe valeu a simpatia de muitos, crentes e não crentes.
“O Papa João Paulo foi o primeiro Papa de origem operária e que convocou uma conferência de imprensa para se apresentar à comunicação social e ao povo”, lembra o Padre Peter Stilwell, Assistente Religioso da Renascença.

Texto retirado da "página 1", edição de hoje, da RR.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

20 anos depois...

20 anos depois recordo como soube que o Chiado estava em chamas.

Estava de férias, como de costume, aqui na Ribeira. Na altura não tinhamos televisão em casa, e a minha prima Filomena veio avisar-nos que Lisboa estava a arder.

Fui ver... e era o Chiado em chamas.

sábado, 23 de agosto de 2008

A nossa Festa...


Enquanto decorrem as festas na Vila, na Cidade e na Capital, amanhã vai realizar-se a nossa Festa...


... a da Família Pina, que reúne os descendentes de Manuel de Pina e Maria de Jesus (na foto).


Ao todo são 11 filhos, dos quais só três estão vivos, 20 netos, 1 já falecido, 30 bisnetos e 12 trinetos.


domingo, 17 de agosto de 2008

Real e Ribeira em Movimento...

Em Julho e nesta primeira quinzena de Agosto a minha freguesia esteve em movimento.

No blog do Grupo de Jovens de Real poderão ficar a par de algumas dessas actividades:
  • Participação nos Jogos Desportivos
  • Festa de Fim de Ano da Escola de Música
  • Festa em Real, antigamente organizada pela Associação local e agora organizada pelos Jovens
Na Ribeira também se realizou a tradicional Festa em Honra de N.ª Sr.ª dos Remédios. Este ano apenas com missa e procissão. De destacar a animação litúrgica da missa que contou com a jovem Cristiana, que penso pertencer à vizinha freguesia de Castelo de Penalva, que tocou o órgão.

Aqui ficam algumas fotos retiradas daquele blog:

Festa em Real


Fim de ano da Escola de Música


Participação nos Jogos Desportivos